A Tata Motors, empresa indiana fabricante do “automóvel mais barato do mundo”, já tem mais de um milhão de pedidos para a primeira partida destes veículos. O automóvel Nano, com motor traseiro, tem capacidade para quatro passageiros. A um preço entre US$ 2.500 e US$ 3.000, sem contar impostos, foi pensado principalmente para o mercado indiano por ser um meio de transporte barato e pouco poluente.Porém os subsídios, diretos e indiretos, concedidos por vários órgaõs governamentais à Tata Motors além de ajudar setores mais privilegiados do segundo país mais populoso do mundo, supõe uma discriminação contra os meios de transporte público ao investir em um projeto que somente aumentará a contaminação e os e os congestionamentos.
A criação do Nano foi um projeto polêmico desde o começo. O carro não foi concebido para ser o mais barato do mundo, mas para gerar emprego. “Podemos comprar um carro porque o governo o paga”, disse Sunita Narain, do Centro de Ciência e Ambiente, na revista Down to Earth. “Não temos de pagar o custo da gestão, o imposto sobre os automóveis é mais baixo do que o dos ônibus”, afirmou.
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